Sonho os dias
nos intervalos caídos
das melodias ansiosas,
chegadas atentas,
à espera
da gota
sobre o sulco da seca.
A órbita intocável me desafia,
o punho cerrado atrevido
bate e força:
- Quem vem lá?
(não quero suas cruas memórias,
choramingos, nem dentes cerrados)
O sol de amanhã
(que raiou ontem)
virá me sangrar,
beber minha sina,
umedecer
o pó que tenho dentro,
jorrar as tonturas,
calar os lamentos...
Ivonefs e Flá Perez (26/01/08)
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