É desbotada
a fala embrenhada
nos disfarces toscos,
desdém das pétalas
viçosas onde as cores
vibram rosas vida!
estático parasita oco,
espectro trêmulo
nas luzes apagadas
estrela molhada,
nas manhãs de sol
verniz sem lustro,
brusco borrão
na arte disfarçada
essência lacrada
num embuste...
Há de haver o amor
que arrebenta
que aguenta o inútil
desperta do sono
atravessa fronteiras
apaga as feridas
e diante dele:
o afogar-se
de encanto!
Ivonefs
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