Eu quís a aproximação
fora de época
temporã
sagrado monstro do desejo
eu te cultuo de joelhos
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
A essência de um chamado
as noites
essas que foram
e aqui estão
releituras em verso e prosa
abraçam-me
tomando minhas coxas
mamilos ardentes
diante de seus olhos
os meus
não era, acaso, a rebeldia buscando o arcaico ?
a poesia transgressiva gozando num leito dos impossíveis?
poetas malditos
transcêndência surrealista
a palavra arde e marca
essas que foram
e aqui estão
releituras em verso e prosa
abraçam-me
tomando minhas coxas
mamilos ardentes
diante de seus olhos
os meus
não era, acaso, a rebeldia buscando o arcaico ?
a poesia transgressiva gozando num leito dos impossíveis?
poetas malditos
transcêndência surrealista
a palavra arde e marca
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
criamos e matamos na mesma intensidade no mesmo ritmo acelerado em que todos nos encontramos nesse tempo de expectativas desilusões de becos sem saída em que não respeitamos nem a nós mesmos enquanto seguimos procurando modelos em quem nos identificamos e perdemos nossa identidade em favor de uma ansiedade impulsiva buscando um prazer momentâneo a qualquer custo...
sejamos discretos. antes de sair e apagar a luz é conveniente se certificar que todos estão distraídos em seus afazeres, não causar alarde para os proteger. convém que tudo esteja, inda que aparentemente, em seus devidos lugares. convém não se atrasar.não fazemos falta, quando todos têm sua ocupação podemos desligar o cordão.
domingo, 14 de novembro de 2010
meu pai sempre acreditou que sou muito inteligente. sempre acreditou que sou sossegada. sempre disse que sou lenta para fazer as coisas. sempre achou que não me apavoro com nada. toda vez que ele me vê - a gente se vê muito pouco, ele mora um pouco longe - ele me abraça diz rindo: "você está muito apavorada, hoje?" e depois dá uma gargalhada e diz: "você nunca se apavora". eu sempre rio concordando com ele...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Aguda
na crueza de unhas gastas
o sol se põe outono
numa parede escarlate
gotejou a noite
o soro lento compassado
sangue sangue
a cor do sonho
sem rivotril
para onde?
dorme a dor desamparada
num berço ordinário
meu corpo
o sol se põe outono
numa parede escarlate
gotejou a noite
o soro lento compassado
sangue sangue
a cor do sonho
sem rivotril
para onde?
dorme a dor desamparada
num berço ordinário
meu corpo
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