domingo, 31 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Coisas de poeta (Samuel e eu)
Ivone - uma coisa se liga à outra... em volta do sol há pontos de encontro
Samuel - Como se fosse raios de luz interligados pelas pontas das sombras das árvores, embaixo...
Ivone - ouve! não é um solo! é uma orquestra inteira! as folhas dançam...as letras se misturam....a noite permite que se perca o senso...rs
Samuel - A noite sempre permite... Ela tem uma naturalidade em permitir o frio, o escuro, o sons... uma orquestra!
Ivone - e ela mesma é tão quieta...
Samuel - Como se fosse raios de luz interligados pelas pontas das sombras das árvores, embaixo...
Ivone - ouve! não é um solo! é uma orquestra inteira! as folhas dançam...as letras se misturam....a noite permite que se perca o senso...rs
Samuel - A noite sempre permite... Ela tem uma naturalidade em permitir o frio, o escuro, o sons... uma orquestra!
Ivone - e ela mesma é tão quieta...
Cântaro
Mergulha-te
em torrencial derrame
o gosto, eis o que fica
"O gosto é a qualidade fundamental que resume todas as demais qualidades. É o nec plus ultra da inteligência." É só através dele que o gênio é a saúde suprema e... o equilíbrio de todas as faculdades"...Os cantos de Maldoror - Lautréamont
em torrencial derrame
o gosto, eis o que fica
"O gosto é a qualidade fundamental que resume todas as demais qualidades. É o nec plus ultra da inteligência." É só através dele que o gênio é a saúde suprema e... o equilíbrio de todas as faculdades"...Os cantos de Maldoror - Lautréamont
Eu seria necessária num tempo tardio
perder-se é um jeito de ausência
é um jeito de encontro
é um jeito de misturar-se
ser massa...
mais uma...
dizer não é necessário
ousar é também não fazer nada
é meu encontro o desencontro
salvar a pele
vestir o vento
"Um nada
éramos nós, somos, continuaremos
sendo, florescendo:
a rosa-de-nada, a
rosa-de-ninguém" Paul Celan
perder-se é um jeito de ausência
é um jeito de encontro
é um jeito de misturar-se
ser massa...
mais uma...
dizer não é necessário
ousar é também não fazer nada
é meu encontro o desencontro
salvar a pele
vestir o vento
"Um nada
éramos nós, somos, continuaremos
sendo, florescendo:
a rosa-de-nada, a
rosa-de-ninguém" Paul Celan
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
a termo
não
eu nunca te amei
o amor que em mim acendia
era só meu
eu amava o amor
você?!
um espelho encantado
que estilhaçado
lhe restou
tudo o que tem:
graças ao meu amor
eu amo o amor
eu nunca te amei
o amor que em mim acendia
era só meu
eu amava o amor
você?!
um espelho encantado
que estilhaçado
lhe restou
tudo o que tem:
graças ao meu amor
eu amo o amor
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
desapego
porque tudo deve ser um presente,
assim como é um raio de sol no rosto logo de manhã
ou o vento aliviando as tensões
...assim como é o sono de nós dois...
assim como é um raio de sol no rosto logo de manhã
ou o vento aliviando as tensões
...assim como é o sono de nós dois...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Alheios
E esse tempo que nem pensei?
Já foste em retirada?
Acaso sabes de mim?...
Eu vejo a repetição
Esses sinais...
Eu conheço esses sinais
O barco dança: é culpa do mar
Quem sabe o que vem?
Conselho inconsciente: "deixar a palavra esfriando"
O mar transbordou
Eu morro afogada
Já foste em retirada?
Acaso sabes de mim?...
Eu vejo a repetição
Esses sinais...
Eu conheço esses sinais
O barco dança: é culpa do mar
Quem sabe o que vem?
Conselho inconsciente: "deixar a palavra esfriando"
O mar transbordou
Eu morro afogada
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Na avenida Paulista outra vez...
Tomo nota:
*"Ele me diz com o ar um pouco mimado que a arte é aquilo que ajuda a escapar da inércia."
eu rio
a arte é o caminho sem volta...(e por acaso, há alguma volta?)
eu deixo teu sangue se misturar ao meu
amanheço em delírio
ando pelas calçadas da cidade
as cores e luzes das fachadas dos prédios em frenesi
palavras em reprise encobrem o som dos motores e das buzinas dos autos
imagens que rememoro
o som do teu nome
grafites. riscos desalinhados. a pressa da arte em perpetuar-se
paralisam meus olhos
ouço o baque das botas
não vejo os rostos
vultos
o vento retorce meus cabelos
faróis vermelhos
passos passos passos
só vejo você
a Avenida Paulista desaparece...
(ivone fs) * Ana Cristina Cesar - Luvas de Pelica
*"Ele me diz com o ar um pouco mimado que a arte é aquilo que ajuda a escapar da inércia."
eu rio
a arte é o caminho sem volta...(e por acaso, há alguma volta?)
eu deixo teu sangue se misturar ao meu
amanheço em delírio
ando pelas calçadas da cidade
as cores e luzes das fachadas dos prédios em frenesi
palavras em reprise encobrem o som dos motores e das buzinas dos autos
imagens que rememoro
o som do teu nome
grafites. riscos desalinhados. a pressa da arte em perpetuar-se
paralisam meus olhos
ouço o baque das botas
não vejo os rostos
vultos
o vento retorce meus cabelos
faróis vermelhos
passos passos passos
só vejo você
a Avenida Paulista desaparece...
(ivone fs) * Ana Cristina Cesar - Luvas de Pelica
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