segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Frente e verso

Deitados mudos olhos alcançam
Nas brechas das nuvens brancas
Conflitos eternos em véus de Cabul
Ruidosos silêncios se desmancham

Infiltram nos destroços suas luzes.
Clareza é coisa estranha! Rangem
As estruturas que vigiam e migram
nas vigas que dançam nas linhas

Nada é definitivo na passagem
E o que seduz, estanques em poços,
Estagna e reduz a própria verdade

Eu me deito e me rendo indigente
Nas mãos tuas que me acariciam
E, nas desculpas, encontro o acalento.

Ivonefs (17/02/08)

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