Deitados mudos olhos alcançam
Nas brechas das nuvens brancas
Conflitos eternos em véus de Cabul
Ruidosos silêncios se desmancham
Infiltram nos destroços suas luzes.
Clareza é coisa estranha! Rangem
As estruturas que vigiam e migram
nas vigas que dançam nas linhas
Nada é definitivo na passagem
E o que seduz, estanques em poços,
Estagna e reduz a própria verdade
Eu me deito e me rendo indigente
Nas mãos tuas que me acariciam
E, nas desculpas, encontro o acalento.
Ivonefs (17/02/08)
Nenhum comentário:
Postar um comentário