domingo, 16 de janeiro de 2011

os olhos em que mergulho
e nos meus imploram
é sede momentânea
urgência emergência
o ponto que separa
o silêncio profundo

se não for
a vontade é
nem tudo se come
nem por isso inexiste
o leitor é a riqueza do poema. o leitor é o dono do poema. o poeta escreve e só.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Danço

era uma correnteza estranha. minha voz perturbada. um clamor inútil. ele me negava. quando eu sentia seu desejo latejava. punia-me como quem não sabe da linhas traçadas em sangue. coroa de espinhos. para sempre danço consigo em sua hora mais íntima minha presença...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

última mensagem aos dois:

uma pedra encerra.
aos ganhadores: os prêmios
eis um grande espetáculo da vida!
aplausos
somos todos sensacionais e dispensáveis e indispensáveis
eu disse um dia: última vez... eu disse
e antes disse a Deus: obrigada meu Pai por me conceder mais uma vez o amor que nunca poderá ser...eu disse a Deus...eu disse adeus.

sábado, 1 de janeiro de 2011

as pessoas simplesmente ignoram as que não lhes interessam.. (quando o sentimento é esse: paixão/amor), por isso que compreendo quem não me ama quando não estou apaixonada, porque sei como ajo quando não estou. não temos nem pena e às vezes ficamos até com raiva da pessoa por ela gostar da gente... que louco isso! rs
Vence, amor, essa onda de ilusões e raiva...é tão pequena. olha bem! nem precisas de minhas mãos. eu não me afogei quando me atirastes ao mar. podes respirar. sozinha eu sei andar e tu podes ter o que quiseres. asassinar-me era desnecessário.
às vezes o corpo pesa tanto, que chego a compreender Kafka...