domingo, 23 de setembro de 2007

Fronteira gris

Os passos que crio
E me levam aos becos emboscada
Também me adormecem
Por asfixia

À noite ingiro um sonho
De manhã é insosso

Tudo por um triz
A fronteira mediana gris

Peguei carona nas asas de um pássaro
Que passou por minha janela
- Queria ver dos altos

Da distância de mim mesma
Ebolui nas nuvens
Mas não torrei qual Faetonte

Só finquei meus pés
Diante de uns olhos rasos
Que me fitaram - quase me implorando -

Os passos que crio
Me levam à boca macia
Que me refresca
Em sua membrana na minha

Tudo por triz
A fronteira mediana gris

Um comentário:

Anônimo disse...

Ivone,

Obrigado pela visita e pelos comentários.

Estava tudo maravilhosamente bem.
O blog MUDE é o mais visitado do weblogger:
Quase 300.000 acessos; cerca de 400 visitas por dia.
Ou seja, tudo perfeito para continuar assim.
Acontece que é preciso mudar...
Aliás, eu proponho que toda relação deve acabar no Pico.
Então resolvi levar meus corações para uma nova geografia.
Mudei.
Na verdade, um breve salto profundo.
E agora estou escrevendo no http://www.mude.blogspot.com
Se puder, venha dançar no arco-íris da casa nova.
Abraços, flores, estrelas..
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