quinta-feira, 13 de setembro de 2007

A Estrela da Manhã (Ivone e Perrone)

Às cinco da manhã
Num despertar sonolento
Em meia penumbra
De luzes se apagando
A estrela maior me chama
E me lembra que segura
Solitária o encantamento
Do céu noturno quase sem fim
Já aponta o primeiro raio
Fisga seu corpo e engole
Vejo seu rosto preso em mim
E amanhece...
Veste tuas veste do dia.
Aquela bata de seda
Que a pele me arrepia
E me beija com a boca
Ainda ocreDa noite passada.
Meu rosto ficou preso...
Meu corpo, ainda teso...
E é cedo...
Cedo demais para acordar
.Volta e deita comigo,
Te dou meu corpo
Como o abrigo
Dos raios de sol
Que teimam
Em varar a janela...
Fecha a cortina
E abre o teu sorriso.
É só isso que preciso,
Para eclipsar esse Sol inconveniente...
Esse Sol que acorda a gente
De um sonho noturno,
De um jeito soturno,
Incapaz de me fazer
Anoitecer
Sem você...

Ivone fs e Eduardo Perrone

Um comentário:

Anônimo disse...

Ivone,

Então, às cinco em ponto da manhã, nasce a Poesia...



Abraços, flores, estrelas..


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