Dos desenhos que faço na água
sobram as sombras e os olhos
Amanheço na borda do primeiro raio
e tenho o dia inédito, em preto e branco
Das securas cravadas, que me fazem sólida,
percebo as primeiras lascas caindo
De pincel nas mãos, espalho o sangue
e de vermelho tinjo minha pele nova
Há um peso...um grito na mata cerrada...
Um arco e flechas reluzem nas minhas mãos
Um comentário:
Este poema é incrível. Assim que o li, pensei na hora: Ivone já tem material para fazer um livro. E que saia logo essa cria!!
É arte da melhor qualidade.
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