sexta-feira, 25 de abril de 2008

Inclassificável

Porque pensas que me sabe de cor
Não. Com você não passei do limite
Fui um dedo. Um dedo, apenas...um dedo.

O que faz me prender
nessas noites em que penso nessa droga
(que quero)
essa droga...de querer-te, assim?!

Você que desliza em tantos deslizes...
Chega, afinal, chega
Dois pontos - aqui não cabe mais nada...senão você.

Me perco,
perdes?!

Vem devagar...
divagar
calmamente...insinua...e completa...
até o finalmente!

Em baixo do Cruzeiro do Sul
me ganha, na grama e guarda
por dentro e por ora

Quando a arte me inspira

Espia-me
com os teus olhos abertos
não bloqueies, ateia
sem queixas
esquece, que apesar delas...

O que?

(Se não te tenho, pode até me bastar...saber do seu desejo)
Vem, não precisas de licença

Ah!

Por que pões na minha boca o gosto do que pode ser...e me deixas assim?!

Um comentário:

ükma disse...

Muito chique. Tem tanta classe que chega a ser inclassificável.