sábado, 13 de julho de 2013

a moto era comum e quando virei a esquina, logo em seguida o trânsito estava parado em fila única. a rua fora afunilada por cones. olhei para o lado e havia uma moto da polícia estacionada. um comando. olhei para trás, meia quadra para voltar e ninguém parou atrás de mim. percebi que ninguém passaria sem a conferência de documentos. era como numa alfândega. sem capacete, sem habilitação para pilo...tar motos, mas porque eu estava fazendo isso? conversei com o pessoal do carro da frente, se alguém podia seguir com minha moto. ninguém habilitado e também, mesmo que alguém fosse, sem capacete não dava. eu olhava para trás. uma mulher disse que se eu voltasse fatalmente perceberiam e iriam atrás. cogitei o próximo carro mais à frente. nada. ignorei todos os olhares e voltei. na esquina havia um posto de gasolina e logo ao lado um empresa. entrei na empresa arrastando a moto. percebi pessoas de quem me esquivei. entrei numa sala e vi ao fundo um policial conversando com alguém. escondi a moto num recuo de uma parede irregular e subi as escadarias. entrei num quarto e quando ia me esconder no armário de roupas, entrou uma mulher, que saquei, era a dona da casa, com outra que me pareceu ser sua filha. ela disse que eles estavam lá embaixo me procurando. gelei. ela começou a falar da empresa, do marido, das suas infelicidades... o celular tocou. acordei

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