quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

1/01/2012

um dia um cara me chamou de "babacona" porque ele estava fazendo um jogo duplo e eu contei para garota e porque o jogo duplo era comigo. ele não era aquele cara tão religioso tão bom moço tão romântico e sincero e sofredor como gostava de reproduzir. ou até era tudo isso. ou até é tudo isso. não o foi comigo. podia ter sido um rompante momentâneo de ira por parte dele, mas eu sei quando o cerne é tocado. eu consegui provocar a ira do bom moço . eu sou muito discreta, mas algumas coisas eu nunca deixo pra lá. eu sofria de uma terrível enxaqueca e chorava muito no escuro, há muito tempo atrás e pensava que não era preciso fazer nada quando algo incomodava. o universo cuidaria disso. e cuida. já tive provas e provas disso. mas o problema era a enxaqueca. estava agora pouco lendo um texto de um amigo querido (o Cassiano Antico) e fiquei pensando em como as pessoas entram em nossas vidas e de como as identificamos e tudo o que vem junto. eu fiz muito bem a ele e pouco importa se ele percebe ou não. eu sei que fiz. não pelo que tivemos mas pelo que resultou. à vezes para você chegar a algum lugar é preciso enfrentar alguma esfinge. acho muito louca a forma como tudo isso acontece. os traços de nossas vidas e como diz o (Mario Bortolotto): está tudo certo e eu não imaginava que fosse ser diferente disso. (Ivone fs)

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