quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ao rigor e ao descuido, o inevitável

então. agora eu transpus a luz do sol, porque queria me esconder bem atrás dele. clamei à noite que a lua cheia não viesse. não queria uma espiã. não foi preciso que nenhuma luz eu apagasse - quando elas mesmas se apagam. há muitos espantalhos por aí, eu pensei caminhando pelas ruas. o milagre das coisas, nas mínimas coisas, eu o valido, mas as cores que meus olhos decodificavam fugiram-me. os tempos difíceis ignoram minha delicadeza. eu peso o mesmo ou um pouco mais, quem sabe, do que uma pétala... se fosse apenas viver...
esse pensamento me pegou de jeito. apenas viver.

2 comentários:

Anônimo disse...

o povo comenta no Orkut
mas é sempre bom deixar um rastro no blog. O afago do ego é sempre melhor nesses espaços!
Excelente IV.
=D
Abraço.

Devir antes dos nomes disse...

O povo como entidade figurada seja bem vindo
O povo como entidade desfigurada, por favor, leia com atenção.

Pétalas são a melhor lembrança da flor
nela voce encontra todos os conhecimentos
e resíduos da imagem original

Não pense mal dos espantalhos
eles são nossa segurança e apoio
quando é bonito ter medo
quando é romantico nem sentir
quando é sincero ser honesto
quando é amoroso amar só ao próximo

Listagem e fila móvel pega de jeito