sexta-feira, 7 de agosto de 2009

olhares e lentes

Ei!?
cadê a beleza daqui!?

eu despejava pedregulos, pelo tilintar das pedras
e tapava os vazios...

o peso me fazia dormir algumas horas...





Não fosse o zunido uníssono do bar carregado,
e a ausência de ouvido às palavras apressadas,
a calçada seria a velha pisoteada dos passos etílicos
e a luz que dançava nas folhas, das árvores centenárias,
cederia ao sol, sem ao menos, um lugar na minha lembrança,

hoje ambas amanheceram com um segredo...





a beleza... a beleza...

essa se sustenta onde ninguém a vê, mas a sente...

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