segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Senha

Sou teu pólo
oposto

te eriço
os pelos

pelas antenas
tremulo

te circundo
muda,

enlaço

dormes
no abraço

quase pedra...

liquefaço-me
empoço-me
em teus poros

vou

contamino
atuo
contradigo

antes,
a que te adora...

aturas!

teu destino
determino

rasgo tuas veias
abro tuas vias

pra te ver sangrar

e te quero

no transbordamento
do descontentamento
no ponto em que te tornas
divino!

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