sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sobre a (des)ordem das coisas

Foi no tremor do dia
que me calei...

nos cigarros engolidos,
antes molhados na boca
do cão,

no abraço seguido,
e num fim que não se espera

expelido.

A dinamite ecoou
o inferno berra, inútil

e a dor amanhece
refluxo
murcha e impotente

as rupturas em gaze ainda vazam seus fluídos.
da boca, pende o silêncio

e como ordem
indefinida, assente

Não há susto que te sustente.

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