Expus-me nua e santa
e teus olhos negaram-me
pisei em tua terra
comi teu osso
aceitei a última herança
da tua miséria
Sondastes-me a tantas
corroestes a esperança
e de vez anunciaste
pela tua boca medonha:
isenta-me!
insuportável imperfeita
que mancha minhas paredes brancas
Cobre teu rosto
...evita que me veja
Isenta-me!
Nenhum comentário:
Postar um comentário