segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pétalas ávidas

Ganha minhas coxas,
quando em mim
teus olhos procurarem
o intento dos meus

Neles não há raso,
Nem esse riso próximo
nasceu ao acaso:

Antes se fez,
apaixonadamente,
em toda altura
que à vertigem lança:

A fome e a sede,
de bocas abertas,
diante da mesa farta

2 comentários:

Murilo Lima disse...

"A fome e a sede,
de bocas abertas"

E não é?
Sua literatura é forte, expressiva, decidida!

Intensamente adorável!

beijos!

Flávia disse...

A fome a sede das bocas abertas é, das fomes, a que mais prazer proporciona em saciar.

Um beijo:)