domingo, 17 de agosto de 2008

Interstício

Tem sempre um desconhecido pálido em minha frente. Uma cisma, melhor dizendo, que na madrugada faz meus olhos incendiarem na escuridão perene de meu quarto quase adormecido. Um quarto móvel de hora flutuante, em que tateio o sono e prescindo um pensamento que imagino aprisionar e escapa...

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