sexta-feira, 12 de junho de 2009

Noite insone

inquieta essa noite...como se algo faltasse...

não alcanço por ânsia

vinho doce, desde que seco

vim andando
pela rua
pelo asfalto
...
há muita pedra
mas pisar nas nuvens... é divino

excesso...
isso que me deixa assim

há mais do que pressuponho
há mais


"A vida é amiga da arte"


os rumos, veja só,
nenhum de nós sabíamos
agora, deixo ao acaso


nada mais livre que se deixar ao abandono
e nada mais inóspito do que o abandono



vou me livrar da condição imposta
não há ditadura que perdure tanto
antes que exploda, terei atirado


Agora é novo o dia


as palavras dançavam
se recolhiam murchas
era o círculo...



viver e não ter lembranças é o mesmo que morrer para a coisa

Nenhum comentário: