segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Índia que sou

Dos desenhos que faço na água
sobram as sombras e os olhos

Amanheço na borda do primeiro raio
e tenho o dia inédito, em preto e branco

Das securas cravadas, que me fazem sólida,
percebo as primeiras lascas caindo

De pincel nas mãos, espalho o sangue
e de vermelho tinjo minha pele nova

Há um peso...um grito na mata cerrada...

Nenhum comentário: