Ao tentar me encontrar
Distanciei-me de mim mesma
Estive ao léu por puro desejo
Deixei a vida me tomar
Esvaziei-me de tudo e vejo
À distância, um vestígio,
De uma forma, um resquício
Bem distante é o que vejo
Mas inteira ao sentir
Sentir é sem limite
Sentir é perceber
O que os olhos não podem ver
Os olhos fingem
Os olhos vêem o que querem
A alma vê o que sente
E consente que se veja
Ao tentar me encontrar
Entrei em mim mesma
Vi o que os olhos não viam
Ultrapassei o limite do medo.
3 comentários:
Ivone,
"ultrapassar o limite do medo": isot é lindo!
abraços, flores, estrelas...
Olá querida
teu blog é um encanto e escreves mt bem.
“Aprendi a me conhecer
lentamente.
A mudar
rapidamente.
Quando me descubro já não sou.”
(Fernando Palma)
Bjos da -=Þëqµëñä Þö놡zä=- !!!
vim te ler de novo!
Deliciosamente...
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