quarta-feira, 30 de maio de 2007

MEUS OLHOS DE DENTRO

Ao tentar me encontrar
Distanciei-me de mim mesma
Estive ao léu por puro desejo
Deixei a vida me tomar

Esvaziei-me de tudo e vejo
À distância, um vestígio,
De uma forma, um resquício
Bem distante é o que vejo

Mas inteira ao sentir
Sentir é sem limite
Sentir é perceber
O que os olhos não podem ver

Os olhos fingem
Os olhos vêem o que querem
A alma vê o que sente
E consente que se veja

Ao tentar me encontrar
Entrei em mim mesma
Vi o que os olhos não viam
Ultrapassei o limite do medo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ivone,

"ultrapassar o limite do medo": isot é lindo!


abraços, flores, estrelas...

Anônimo disse...

Olá querida
teu blog é um encanto e escreves mt bem.

“Aprendi a me conhecer
lentamente.
A mudar
rapidamente.

Quando me descubro já não sou.”

(Fernando Palma)


Bjos da -=Þëqµëñä Þö놡zä=- !!!

Anônimo disse...

vim te ler de novo!


Deliciosamente...