sábado, 9 de abril de 2011

Ensaio

não esperes de mim pouco sentimento

meia dúzia de palavras meio pronunciadas
meu olhar espreitando o teu

não esperes que a chuva me detenha
que no meio de todas as contradições e todos os contras
sinais fechados placas de proibido
que seja coagida

não esperes de mim o medo
não esperes que te escutes se assim imposição ser
não alegues desculpas esfarrapadas
não substimes teu poder de persuasão

o círculo é um sinal desenhado na imaginação
é por isso que não pulo
e simplesmente saio...


(Ivone fs)

2 comentários:

CARLA STOPA disse...

Minha amiga Ivone, que intenso isso...amei.

Celso Mendes disse...

muito sentimento e o traçado necessário. muito belo Ivone.

beijo.