domingo, 14 de novembro de 2010

meu pai sempre acreditou que sou muito inteligente. sempre acreditou que sou sossegada. sempre disse que sou lenta para fazer as coisas. sempre achou que não me apavoro com nada. toda vez que ele me vê - a gente se vê muito pouco, ele mora um pouco longe - ele me abraça diz rindo: "você está muito apavorada, hoje?" e depois dá uma gargalhada e diz: "você nunca se apavora". eu sempre rio concordando com ele...

Nenhum comentário: