que faz o vento na minha janela?
percebe minha dor
e pensa espalhá-la?
agora infesta a noite e me alivia?
se é minha, deixe que dela cuido eu
se comprimo
há de qualquer hora explodir
então se fará rosa
não de Hiroshima
que contamina
rosa dos meus disfarces
rosa de minha ruína
que qualquer turista fotografa
e guarda como quem já esteve em Roma
Ivone fs - (1:28 - 02/12/2010)
Um comentário:
que o sonho desperte.
Gostei da tua poesia, Ivone.
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