vagar em noites,
seguir ciente das ciladas
o riso da boca para fora
no rosto, um véu mascara
não vanglorio
sei da minha miséria
das pétalas,
da flor ainda semi-aberta,
secura
é curto o ciclo...podia deixá-lo cumprir-se
tão silenciosa a margem em que me debruço
chove sem mais sonhar a estiagem
vertente que não se esgota
vertigem constante
essa que vês, se faz camaleão e sua cor é palidez
um dia ousou o sonho,
hoje a frieza
não diria jamais que voluntária
minha ousadia precede o que quero
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