Acendo uma vela,
as paredes dançam,
na meia-luz,
as lembranças:
o trânsito escondeu-se todo
na ambulância do meu desespero
que rodou, rodou num viaduto
irresoluto e rezou luto
na veia,
glicose, dipirona e antis
na seringa cheia
nada,
nada de imediato se absorve
3 comentários:
, gosto das suas poesias....beijos...
- eu do orkut, nao consigo deixar recados...
muito, muito bom!
olá.. te achei na comunidade "bar do escritor", gostei do seu poema "as avessas" e fui no seu perfil ver se vc tinha blog... muito bom esse poema... gostei demais!
=]
parabens e desculpe a invasão.
abraço.
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